quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Inexplicável

Se eu quiser fazer não posso ficar jogando. Cadê a meta? Cadê a luta? Cadê a disciplina? Brigando mais com minha mente do que com a razão. Entre querer e fazer tem longo caminho. Não como o de tijolos amarelos, mas aquele que vc caminha e luta com seus pensamentos e demora, demora a chegar ao outro lado.

Mas ainda sim, cá estou eu. Mal humorado e precioso. Precioso por ter o que quer nas mãos, mas esperando. Esperando por que o que tah pra vim é melhor ainda. Mas e ai? São meus amigos. São meus camaradas e tah firmeza. Agradeço por não conseguir dormir, eu gosto disso. Durmo e acordo pensando. Faz parte tbm.

Agora é entre nós dois. É entre eu e Deus. Só entre eu e Ele. E só Ele pode me ajudar. Não importa os amigo, não são os manos, não é por quem corre ou diz que corre junto. É por quem seremos. Por que lá na frente fará diferença. E tah fazendo agora. E tah fazendo, agora.

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Dom Quixote

Será que o céu é realmente o limite? Vem de pressa, vamos nessa direção. Vc tah enxergando bem? Até aonde a vista alcança é tudo nosso. Qualquer hora dessas vou surtar com tudo o que acontece. Nós dois temos os mesmos defeitos, sabemos tudo a nosso respeito. Mas tem coisa que não tah explicada.

Tah complicado ficar em casa, qnd eu menos espero piora a situação. Desaprendi a fazer um monte de coisas. Não sei explicar. O que não me mata me faz mais forte. Tenho andado em um labirinto que só está me atraindo pra mais longe. E está visível isso. Tah mais claro que a luz do dia.

Talvez eu tenha fantasiado. Talvez eu seja que nem o Dom Quixote. Talvez os dragões não sejam moinhos de ventos. Talvez sejam pelas causas perdidas. Talvez eu tenha me afastado do mundo real. Mas como cavaleiro eu vejo dragões no lugar de moinhos de vento. Talvez eu queira.

sábado, 12 de fevereiro de 2011

Resposta

Tem muita coisa que eu quero escrever, mas ainda não tah no tempo certo. É bom saber que tem gente que me entende mesmo qnd eu não me entendo. É bom saber que tem gente que admira meu trabalho, mesmo qnd eu não dou valor. Há tanto para se falar, mas há tanto o que trabalhar que eu não posso parar pra descanso.

Acho que descobriram o meu ágape. Queria poder falar tudo que posso, mas invés disso escrevo tudo o que quero. Não escrevo por que tenho talento, escrevo pra ser ouvido. Entenda o meu lado. Quando eu falo pareço ignorante, mas quando escrevo as mesmas palavras sai poesias. Não deixe se abater por causa um verme ou por vários.

Audaciosa. Fez-me parar pra pensar no que eu ia responder. Tinha uma visão diferente. Me conhece a cada leitura. Ou não. Tentei falar antes, mas não fui ouvido. Vou deixar se surpreender um pouco mais. Tenho muita coisa ainda pra escrever, não é agora que eu vou parar.

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Me renovar

Sinto que já não escrevo mais como antes. Já não escrevo como antes a muito tempo. Não sei o que acontece. Talvez seja a hora de parar. Me renovar. Me reciclar. Preciso de um novo desafio. Por que eu sou tão teimoso? Por que quando penso em teimoso escrevo nervoso? Sempre escrevo algo e não publico. Tem mais uns quatro textos e ninguém vai ler.

Talvez seja a maturidade. Sei lá será que cheguei a esse ponto? Mas já, tão cedo? É, tão cedo. Hora de batalhar e conquistar meu espaço. Hora de fazer jus a profissão e enfrentar o capitalismo. Capitalismo que destrói e que põe comida na minha mesa. Olha só eu, falando desse jeito pareço até gente grande. Antigamente trampava pra defender o que é meu, agora trampo pra defender o que é meu e o que é dos outros.

Talvez seja isso que eu sinto falta. A falta de responsabilidade na hora de escrever. Escrever como se não houvesse amanhã. Escrever como quem vai morrer no dia seguinte. Ver o sol nascer de novo. A lua indo dormir. Sem essa de a lua que eu te dei, mas sim o texto que escrevi.