segunda-feira, 15 de setembro de 2014

Bagunça sonora

Acho que te conheci em 2004. Conheci melhor em 2007 graças ao Gringo, Paçoca e Ricardo (por onde anda essa mulecada?).  Adoro essa confusão que é a sua musica Manu Chao. Adoro essa poluição sonora que me identifico tanto e que me faz tão bem. Essa coisa que faz tão bem ao meu coração. Essa mistura de sons caribenho, francês, espanhol, brasileiro... Os idiomas espanhol, português, francês, inglês, o galego...

Musica é terapia, então tenho que ser paciente (mais paciente).  Sua musica tem me ajudado mto novamente. Adoro essa bagunça que é sua musica e que parece tanto minha vida.  Calavera no llora, serenata de amor... ...que paso, que paso? La policia llego♫  Talvez esse seja o texto mais sincero dos últimos meses pq eu não to a fim de escrever nas entrelinhas, pq cada um entende de alguma forma e ninguém entende merda nenhuma.  Eu estou perdido. Que horas são, meu coração?

Pq eu to adorando essa bagunça que é a minha vida. Pq eu adoro planejar tudo, mas to adorando a forma como Deus tem agido na minha vida, onde as coisas acontecem sem planejamento. Pq to adorando a forma como as coisas tem se encaixado. Encaixado, que palavra engraçada. Pq eu to adorando essa minha musicoterapia.  Se me deixa escolher, entre vc e meus pensamentos, fico com eles, pois sem eles sou um homem perdido. Me gusta viajar, me gusta tú...


domingo, 7 de setembro de 2014

De camelinho

Vc entrou no mar, mas não mergulhou. Pediu proteção para Deus, antes de entrar no mar. Talvez seja o medo de se afogar. Tenho pensado, mas não, não tenho honrado meu compromisso. Já faz mais de uma semana ou duas ou sei lá. Queria estar mais perto digo bem mais longe, lá, os horizontes. Sabia. Aquilo que eu fazia, não era. Não é. Entrar no mar eu fui.

Cansei. Essa vida chata de cidadão sério. De pegar busão lotado. Ter que entrar todo dia no mesmo horário. Vou pegar meu camelo e partir por ai, com meus fones de ouvindo e um som daora, pra colar no píer das Astúrias. Ou ali na Península das Galhetas. Eu gosto de camelar, pq no meu camelinho é só eu e Deus no sertão (ou no calçadão) com meu fone de ouvido, o meu marca passo. Aos seus passos.


Vc não sabe que eu to escrevendo pra vc e vc acha que é para outra pessoa. Até pq as pessoas alimentam outra ideia. Outras ideias, to precisando ter outras ideias. No meu canto vou ficar pq tudo tem seu tempo e seu lugar. No meu lugar. Se Deus permitir vou te procurar. Ou vou falar que vou te procurar e não vou.  Mas vou, se Deus me permitir, a outro lugar eu vou.  De camelinho. Com meus fones de ouvido. Pelo calçadão.

quarta-feira, 3 de setembro de 2014

1/2 ou 1/4

Já nasce enforcado, com 3kg 800. Grande e gordo dentro do berço fazendo macaquice desde o começo. aprendeu andar cedo, a falar tbm, o dificil era fazer lhe calarem a boca. Um ano até então, tudo normal. Aos dois mais uma vez nada de anormal. Aos 3 a primeira grande queda, alguns pontos e um osso quebrado de lá até agora são 14 ao todo. Desde pequeno o privilegio, de estudar em bons colégios, freqüentar os bons lugares.

  Numa roda viva ir vivendo os planos, desde os quatro levantando as taças. Bicampeão aos cinco, Brasileiro e paulista, teve mais alguns pontos, teve mais futebol, Karate e dps o handebol. Primeira grande mudança, ao nove nada me faz mais feliz que libertadores. Novos amigos, outros nem tantos, tala no pescoço e osso trincado.  2002 copa do mundo, a lenda de São Marcos padroeiro e a primeira queda. Novo momento, novos aprendizados aos 14 o mundo se abre. Vem garoto, me conheça, a porta escancarada para o que não presta. Chegar aos quinze com um doze, aos 16 um trabalho. De lá pra cá foram mais de vários. 2007 a faculdade, a rejeição e a maturidade, faz parte do caminho, mais ossos quebrados, o estágio que era o melhor dos amigos.

2009 Loucurapoka! Em todos os sentidos, todos os caminhos. 2010 daquele jeito, qse morri literalmente tudo parado do lado esquerdo, susto por stress, me formando na faculdade com  um 9.8. 2011 realizei um sonho, 2012 um gosto dos mais gostosos, uma vitória especial, um titulo e uma queda, sobreviver a outro fim do mundo. 2013 ano terrível. Tiro proveito das coisas boas, ano de apredizado e mto projeto. 2014 mto difícil, caminhada mto dura, algumas coisas ficam para traz, abro portas para novos horizontes, novos mercados, novos motores. Cheguei aos 25 e não sei se estou na metade ou se vivi um quarto da minha vida. E continuo escrevendo...