segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Me renovar

Sinto que já não escrevo mais como antes. Já não escrevo como antes a muito tempo. Não sei o que acontece. Talvez seja a hora de parar. Me renovar. Me reciclar. Preciso de um novo desafio. Por que eu sou tão teimoso? Por que quando penso em teimoso escrevo nervoso? Sempre escrevo algo e não publico. Tem mais uns quatro textos e ninguém vai ler.

Talvez seja a maturidade. Sei lá será que cheguei a esse ponto? Mas já, tão cedo? É, tão cedo. Hora de batalhar e conquistar meu espaço. Hora de fazer jus a profissão e enfrentar o capitalismo. Capitalismo que destrói e que põe comida na minha mesa. Olha só eu, falando desse jeito pareço até gente grande. Antigamente trampava pra defender o que é meu, agora trampo pra defender o que é meu e o que é dos outros.

Talvez seja isso que eu sinto falta. A falta de responsabilidade na hora de escrever. Escrever como se não houvesse amanhã. Escrever como quem vai morrer no dia seguinte. Ver o sol nascer de novo. A lua indo dormir. Sem essa de a lua que eu te dei, mas sim o texto que escrevi.

2 comentários:

Paula Luana Maia disse...

A renovação, a mudança ou a maturidade um dia chegam. A gente muda, os textos sofrem uma forte influência. Parar? Não sei se deve. Apenas escreva. Escreva como se isso fosse a coisa mais importante. Escreva como se aquilo fosse uma válvula de escape, de todo o Mundo.
Pode ser uma grande besteira, o que eu falo, mas escrever é evoluir.

Emilly Brito disse...

Certamente as palavras vão te acompanhar em qualquer metamorfose que lhe haja.

Dons são eternos.